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A geração que carrega o peso dos Jogos Olímpicos

Por: Edson Garcia

São Paulo, 27 de setembro de 2017 – O dia 9 de junho de 2017 está marcado na história do basquete 3×3. Foi nesse dia que a modalidade conquistou o objetivo traçado pela Federação Internacional de Basquete (FIBA) e se tornou olímpica ao entrar no programa dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Passada a euforia da conquista, é preciso pensar nas estratégias necessárias para se destacar na maior competição do esporte.

República Tcheca, Holanda,  Hungria, Sri Lanka e Uganda perceberam o óbvio: é preciso desenvolver jovens talentos formados especificamente para o basquete 3×3 e assim identificar aqueles capazes de defender o país nos Jogos Olímpicos. Dessa forma, criaram o programa FIBA 3×3 Fast Truck, que permite aos países participantes ter um calendário fixo às suas equipes Sub23, que em 2017 significou 5 eventos no total, passando por República Tcheca, Hungria e Sri Lanka. No feminino, só a última etapa definiu a Hungria como campeã, mas no masculino a jovem equipe da Eslovênia venceu todas as etapas.

Por que a categoria Sub23 é definida como ideal para se preparar para os Jogos Olímpicos? Simples, como o ciclo olímpico é longo, os atletas que em 2017 completam 23 anos estarão completando 26 em 2020, com idade para participar de mais um ciclo olímpico visando os Jogos de 2024. Por isso mesmo a ANB3x3 criou a categoria Sub23 nos seus eventos, permitindo que os jovens que não têm mais idade para jogar o Sub18 tenham essa categoria de transição antes de jogar na categoria adulta, seja Open ou Elite.

 

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Em seu ano inaugural, a categoria teve em seu calendário 6 eventos: as quatro etapas do Circuito Paulista (Sorocaba, Rio Preto, Campinas e Bauru) e as finais do São Paulo 3×3 Challenger e da Copa do Brasil, totalizando 45 equipes. Entre os atletas que foram campeões da Copa do Brasil pela equipe Young Kings, Felipe Franklin e Renan Cortez já atuaram nas seleções de base do 3×3, com o primeiro participando da equipe vice-campeã mundial Sub18 em 2016. Outro atleta que participou da inédita medalha de prata foi Luiz Felipe, que atualmente tem jogado a categoria Elite pela equipe Tai Team, pulando a categoria de transição.

Cientes de que têm idade para participar dos Jogos Olímpicos, os atletas terão de encarar a temporada de 2018 como fundamental nessa preparação para chegar ao principal objetivo. A brincadeira acabou, tomara que estejam preparados para lidar com esse peso.

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