Por: Juliana Murasawa
A Federação Internacional de Basketball (FIBA) anunciou nessa semana mudanças no ranking individual de 3×3, que refletem a profissionalização da modalidade no ano em que ela faz a sua estreia nos Jogos Olímpicos em Tóquio, no Japão. As novas regras serão implementadas retroativamente, o que significa que os pontos de 2019 já estão de acordo com a tabela de 2020.
O ranking individual da FIBA foi lançado em 2011, unindo todos os atletas independentemente de nível técnico e idade. Qualquer jogador que participe de um evento chancelado pela FIBA (usando as regras oficiais da FIBA 3×3 e o programa EventMaker para organizar o evento) recebe pontos no ranking, desde os profissionais até os amadores.
Com o grande aumento no número de atletas profissionais de 3×3 no mundo nos últimos anos, a FIBA percebeu a necessidade de atualizar o ranking de forma a refletir a maior importância dos eventos top de linha, como World Tour FIBA 3×3, Women’s Series FIBA 3×3 e as competições de seleções. Agora, esses eventos passam a valer ainda mais pontos em comparação com os eventos mais locais.
Os líderes dos rankings masculino e feminino continuam os mesmos, com os títulos dos torneios mais importantes mostrando sua importância. Nauris Miezis (Riga Ghetto, Letônia), maior campeão de World Tour Masters FIBA3x3 (3) no ano passado, lidera entre os homens, enquanto Laetitia Guapo, que venceu a primeira edição da Women’s Series FIBA 3×3 com a França, é a número 1 no ranking feminino.
Todos os jogadores perderam pontos no ranking, sem exceção. Isso ocorreu porque ultimamente o número total de pontos individuais havia crescido demais, resultando em nada menos que 34 atletas com mais de 1.000.000 de pontos. Para que o total no ranking fosse mais razoável, o número de pontos ganho por cada performance diminuiu.
Outras mudanças para 2020 incluem:
– a adição de uma 11ª cor (rosa) para trazer mais granularidade ao ranking
– aumento da importância do valor do arremesso (pontos marcados x (pontos marcados/número de tentativas)) para recompensar melhor os atletas que realmente fazem diferença no placar, e o fazem de forma eficiente
– o limite de idade para ganhar a quantidade total de pontos em eventos locais subiu de 35 a 40 anos para refletir a maior longevidade dos atletas (em todos os esportes). Vale lembrar também que todos os jogadores recebem o mesmo número de pontos em eventos top de linha e profissionais, independente da idade.