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Domínio europeu nos mundiais FIBA – Parte 2

Por: Edson Garcia

São Paulo, 3 de julho de 2017 – Essa a segunda parte da notícia sobre os mundiais FIBA de 2017. Se ainda não leu a primeira parte, clique aqui antes de dar prosseguimento.

Conforme dito anteriormente, há um domínio por parte de equipes europeias, mas precisamos analisar se isso ocorre devido uma equipe em específico ou se há mesmo um trabalho realizado pelas instituições responsáveis que visa manter o país no topo da modalidade, o que pode ser verificado por meio de bons resultados nas categorias menores.

Como a definição das vagas é feita de acordo com a pontuação dos melhores de cada país na categoria, os sérvios sequer se classificaram ao mundial, o que pode indicar que há apenas uma equipe trazendo os resultados sérvios positivos, e não um trabalho que em longo prazo manterá o país no topo do 3×3.

No masculino, o domínio europeu segue apesar das surpresas: a Bélgica foi campeã, com Holanda em segundo e Eslovênia em terceiro. Já no feminino, a equipe dos EUA mostrou a força dos inventores do basquete, desbancou as europeias e foi campeã, com República Tcheca em segundo e Rússia em terceiro. Segue abaixo a posição final de todas as equipes:

 

18

 

Classificação final: FIBA 3×3 U18 World Cup 2017

Masculino

1. Belgium
2. Netherlands
3. Slovenia
4. New Zealand
5. Ukraine
6. Hungary
7. Philippines
8. Romania
9. China
10. Israel
11. Uganda
12. Qatar
13. Georgia
14. Poland
15. Indonesia
16. Turkey
17. Bahrain
18. Turkmenistan
19. South Korea
20. Jordan

Feminino
1. USA
2. Czech Republic
3. Russia
4. Hungary
5. Spain
6. France
7. China
8. Germany
9. Italy
10. Netherlands
11. Australia
12. Kazakhstan
13. Japan
14. Andorra
15. Argentina
16. Egypt
17. Venezuela
18. Switzerland
19. Sri Lanka
20. Singapore

Outros resultados: http://www.fiba.com/3x3u18worldcup/2017/games

Analisando as classificações acima, chama atenção a participação da Holanda nos mundiais adulto e Sub18, tanto no feminino como no masculino, com bons resultados. Dessa forma, é de se imaginar que o país deve se manter entre as principais equipes do mundo no 3×3, o que pode não ser verdade para a Sérvia, campeã no adulto que sequer se classificou para o Sub18. No feminino, Rússia e Hungria são os principais destaques, mas os EUA demonstram querer brigar pelo topo daqui em diante.

Por estar suspenso na época dos sorteios, o Brasil não participou de nenhum dos dois mundiais. Ainda assim, o trabalho continuou sendo feito com a realização de nossos torneios, para que possamos voltar a disputar as principais competições internacionais em breve. Lembramos que a seleção é responsabilidade da Confederação Brasileira de Basketball, mas somos todos interessados e focados num único objetivo: fazer do Brasil uma potência no basquete 3×3!

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